quarta-feira, 30 de setembro de 2009

NA PONTA DA SOLIDÃO

Foto : Na Ponta da Solidão de Isabel Nobre



Sagres

para cá de onde dorme o sol
eu fico todas as tardes
a ver se ele se vai embora
e me deixa confiado
às memórias de outrora
em que levantamos tendas
sopramos canções de guerra
semeámos neste terra
novos sonhos que ainda agora
parecem sonhar de novo

sagres
tu sabes
como se arma um coração
agarramos uma vida
desatamos a paixão
oh sagres
tu sabes
na ponta da solidão

no palco de uma fogueira
entre risos de medronhos
fomos as noites dos lobos
escondidos nas piteiras
e os beijos não foram poucos
a noite nao tinha céu
o dia nao tinha chao
o tempo não tinha cara
e o mar tomavanos conta
dos cinco dedos da mão

sagres
tu sabes
como se arma um coração
agarramos uma vida
desatamos a paixão
oh sagres
tu sabes
na ponta da solidão
LUÍS REPRESAS

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

SALIR DO TEMPO



SALIR DO TEMPO foi uma recriação do ambiente vivido na Idade Média.

Integrada nas comemorações dos 760 anos da Tomada do Algarve aos Mouros, vários foram os factos históricos teatralizados neste evento. Desde a chegada de D. Payo Peres Correia à vila, ao domínio cristão, e à aparição da Moura Encantada, foram recriações que despontaram pelas ruelas de Salir.


A Mouraria, com camelos, tendas árabes, artesanato, os mercadores da época com os produtos tradicionais, a animação da corte com uma trupe de bonecreiros que representou uma alegoria à criação do mundo e a música medieval, deram um colorido diferente a Salir.


A gastronomia foi também inspirada nos sabores do século XIII e nos hábitos de então, os copos eram em barro e as tábuas de madeira serviram de pratos.

Salir no Tempo foi um evento bem conseguido!